Almas separadas

Quando olho para o espaço, céu se lhe quiserem chamar assim, durante o dia, olho, observo e questiono. Questiono o quê? Questiono como é que alguém olha para o que eu estava a olhar e pensa sequer na possibilidade da vida após a morte e quando se morre, se vai ou para o céu ou para o inferno dependendo das acções que foram feitas, mas depois também acredita que após a morte, essa alma é purificada, mas eu há muito que deixei de me importar com as crenças e os pensamentos das pessoas, elas que se importem com isso, seja verdade ou não, pouco importa, a pessoa está feliz, iludida ou não, pouco importa, a felicidade é a coisa mais importante, essa é a única coisa que realmente importa.
Por enquanto ainda não atingi a felicidade, ou a felicidade ainda não me atingiu a mim, seja como for, isto zero tem haver com o titulo, supostamente devia escrever algo a ver com amor e estar longe de alguém e etc e etc, não estou com vontade de falar sobre a minha paixão, ou Julieta como lhe quiserem chamar. Bem no final sempre falei de algo sobre almas, agora é só separa-la, como o meu coração está a maior parte do tempo, separado, dividido, destroçado, sem qualquer indicação, rumo ou pista em relação ao caminho que devo seguir, já tentei seguir alguns caminhos, mas ao que parece não consigo ser esse tipo de pessoa, já tentei ser cabrão, comer tudo o que me aparecesse à frente, não consegui, não consigo usar as pessoas, já tentei ser anti-social, ao que parece as pessoas simpatizam com a minha cara, ao ponto de me falarem sem me conhecer, ou seja, também falhei nesse tipo, só consigo ser eu, o eu simples, amigo de toda a gente, que se diverte, apanha bebedeiras, apanha mocas, mas que se diverte, posso não ser feliz, mas também não sou triste e isso é que importa cá dentro, pelo menos para mim.

Palavras =/= sentimentos

"Eu disse-te palavras calorosas, das quais tu disseste que eram sentimentos, mais tarde, quando já ninguém era nada para ninguém, tu disseste que eu sentia coisas por ti, eu nunca disse nem demonstrei sentimentos por ti, tudo o que disse foram apenas palavras. Mais tarde com outra pessoa, disse apenas palavras mas desta vez disse palavras que nada tinham a ver com sentimentos, mas tu entendeste-os como tais, ofendido pelas tuas palavras, chateado fiquei, triste por tal imagem teres de mim, chateado fiquei, tudo o que eu queria era um amigo, desolado fiquei.
Tenho medo, tenho medo de perder os poucos amigos que ainda me restam, os poucos que ainda gostam de mim, ou eu pensava que gostavam. Certezas sobre isso poucas tenho, tudo o que foi escrito até agora foi apenas um conjunto de palavras, que, colocadas de forma completamente aleatória, dá origem a um texto. Depois de o ler, com vontade de chorar fiquei, consigo perceber pelas minhas acções e pelas minhas palavras que sou uma pessoa fria, má, ruim, pretensiosa, narcisa, defeituosa, nojenta, geocêntrica, enfim, imperfeita em todos os aspectos. Sinto uma enorme necessidade de beber ou fumar, fazer qualquer coisa para me esquecer de tudo, de tudo o que faço, tudo o que fiz e tudo o que eu sei que vou fazer. Agora compreendo porque sou olhado de lado pela sociedade, drogo-me, sou um bêbado, não faço nada para ajudar nada nem ninguém, bem nao admira que esteja sempre sozinho."


Mais um texto feito na aula x), este não tem palavras coiso como o anterior xD.

Apenas o primeiro

"Já nem consigo sonhar, apenas adormeço nos meus choros e pensamentos, esta vontade de ser amado e beijado, ter alguém ao meu lado quando me deito, Sinto um vazio no coração, que tento ocupar com musica, "amigos" e momentos de lucidez. Odeio o facto de já não estares comigo, de não nos falar-mos, de não nos amar-mos e de me sentir culpado. Só me apetece fumar qualquer m*r*a que me apareça à frente ou beber até mais não poder. Cair bêbado ou mocado num canto e morrer por lá. Uma preocupação as pessoas deixavam de ter, eu. Amigos, família, como eu os preocupo, odeio tudo o que fiz, tudo o que irei fazer, porque sei que não vou mudar, nunca o farei, bosta uma vez, bosta sempre. E é assim que me vejo, este é o meu reflexo, a imagem que não tento transmitir, logo ninguém percebe com que pilha de bosta de m*r*a estão a falar e o que na vida deles vai mudar, eu sou uma doença contagiosa, que as palavras são o meu meio de transmissão. Fod*-sse, mas que m*r*a tão emo, fod*-sse sou um nojo, um car*lho dum filha-da-pu*a dum pseudo do cara**o, que nada espera, nem vai alcançar, mais uma vida desperdiçada, ainda menos que um drogado fiz, esse ao menos comprou algo a alguém, logo pelo menos uma pessoa ficou feliz.
Tenho de fazer algo da minha vida, não posso simplesmente morrer sem nada ter alcançado, ao menos deixar alguém feliz, se já tiver isso feito, já fico feliz e já posso descansar, até lá, tenho de viver a me**a que é a vida e sofrer nela e por ela. E é assim que se termina uma m*rd* de texto feito por um mer**s, fod*-sse quero uma me**a dum absinto para morrer num canto bêbado."

Este foi o primeiro texto que escrevi, ah um bom tempo que isto foi, estava a passar por uma fase complicada  da vida, desculpem lá, isto está com um pouco de palavras que coiso xD. Comentem :p